Alô Massa Funkeira!

30 08 2009

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No último dia 25, a juventude carioca teve um grande momento. Em audiência Pública na Alerj, o movimento Funk é Cultura, liderados pela APAFunk, ocupou o Plenário do parlamento para gritar contra a criminalização do funk depois de um ano de muita luta nas ruas. Diante de cerca de 600 funkeiros, as autoridades do Governo reconheceram que erraram ao perseguir esta cultura e assumiram o compromisso de tratar o funk como manifestação cultural popular.

De lá, saímos com uma conquista objetiva: dia 1º de setembro, próxima terça-feira, a Alerj terá duas votações importantes para nós: a revogação da lei 5265 (que inviabiliza os bailes na cidade) e o reconhecimento do funk como manifestação cultural de caráter popular.
Agora temos um grande desafio! Há um ano e meio os deputados aprovaram a lei que queremos revogar, com apenas 1 voto contrário. No dia 1º precisamos garantir que esse mesmo parlamento derrube esta lei e aprove outra reconhecendo o direito de mais de 3 milhões de jovens! Isso só será possível com a presença e união de funkeiros, amigos do funk e todos aqueles que militam contra a criminalização dos pobres e da juventude!
Por isso, anota logo aí na sua agenda, mermão:
DIA 1º de setembro
às 16h – concentração com Roda de Funk nas escadarias da Alerj (Praça XV)
às 18h – entrada na Alerj para votação.
IMPORTANTE: levar documento de identidade. Homens só entram de calça e tênis.
Nos vemos lá!




Por que o funk é tema audiência?

24 08 2009

Há mil e um motivos para a realização da audiência pública sobre o funk  na Assembleia Legislativa do Rio. Na próxima terça-feira (25/8), às 10h, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania da Alerj vai conduzir importante discussão sobre as políticas públicas que podem e devem ser adotadas em relação ao funk.  Esse debate exige que se vá além da fronteira do preconceito da sociedade que sustenta a repressão oficial, por meio da ação da Polícia, a essa manifestação cultural. Enquanto isso, os funkeiros encampam um luta ferrenha em cada Roda de Funk.

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Panfleto audiência DIVULGAÇÃO INTERNET





Com quem está a polícia?

16 07 2009

Por Marcelo Salles – Fazendo Média

Depois das reportagens veiculadas pelo RJTV (aqui) e pelo portal G1 (aqui), da Globo, a assessoria de imprensa da PM solicitou reunião com MC Leonardo, presidente da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk). O encontro aconteceu no QG da polícia, no centro do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (15/7) – o vice-presidente da Apafunk, Mano Teko, também compareceu.

O major Oderlei, relações públicas da PM, disse que houve um mal entendido, que ”a imprensa interpretou de forma extrema” suas declarações e que “a PM não proíbe o baile, apóia todas as manifestações culturais que sejam legítimas e saudáveis para a sociedade”. Contudo, completou, “para que certos eventos aconteçam há que se cumprir determinadas regras”.

CARTAZ

A conversa correu de forma amistosa. O que não impediu que MC Leonardo fosse direto ao ponto: “Não vou ficar implorando por um direito”, disse o presidente da Apafunk. A consideração foi feita quando o oficial pediu que antes da Roda de Funk no Dona Marta ele pedisse autorização ao comandante do batalhão da região. Amigos, amigos, negócios à parte. No caso, manifestação política à parte.

Cá entre nós: é preciso ter peito pra chegar no Quartel General da PM e mandar essa.

A postura da Apafunk foi firme e decidida. E corajosa, porque a Roda no Dona Marta fora proibida há quinze dias pelo comando do batalhão local. Houve até ameça de repressão com tropa de choque, feita pelo comandante. No entanto, é preciso lembrar que a Polícia Militar é um órgão vinculado ao governo estadual, que funciona com o dinheiro pago por todos os cidadãos fluminenses. Portanto, seu objetivo é contribuir com a segurança desses cidadãos. E aproveitando a pesquisa recém-divulgada pelo IPEA, vale ressaltar que os mais pobres pagam mais impostos que os mais ricos (44,5% contra 23%, íntegra aqui). Ou seja, até por uma lógica mercantilista (que não é o caso) a polícia deveria ter mais atenção ao entrar numa favela.

A propósito, na noite desta quarta-feira moradores do Morro dos Macacos protestaram contra a violência policial e afirmaram que nenhuma das mortes causadas pela polícia ocorreram em confronto. Até o RJTV deu, apesar de ter sido uma notinha de ridículos 22 segundos, com o devido cuidado para não mostrar as faixas e nem entrevistar ninguém que pudesse constranger o governador – veja a íntegra aqui).

No próximo domingo vamos observar o comportamento da polícia. Os “homens da lei” garantirão o direito de manifestação política previsto na Constituição ou reprimirão os participantes da Roda de Funk?





Com quem está a violência?

15 07 2009

Ninguém nasce bandido

Sobre o recente caso de assasinato do cabo do Bope e toda a cobertura da imprensa grande, o jornalista Marcelo Salles do site Fazendo Média faz essa brilhante análise:

Na sexta-feira, 10 de julho, um cabo do Bope foi assassinado por bandidos, na Tijuca. Devemos lamentar o ocorrido, sem dúvida. O policial estava cumprindo seu dever; ele tentou surpreender dois assaltantes que rendiam uma motorista, mas foi morto por um terceiro que estava fora de seu campo de visão.

Pra quem acha que todo bandido escolhe a “profissão” por livre e espontânea vontade, fica difícil, quase impossível, entender o que o Marcelo Freixo quis dizer. No caso do assalto acima citado, de imediato se poderia dizer que só a polícia poderia evitar o crime. No entanto, será que um cidadão se arriscaria caso pudesse sustentar sua família, com dignidade, uma vez empregado?

Em lugar de uma investigação séria e honesta, um julgamento sumário: a culpa é do funk. Toda a mídia corporativa associou a recente escalada da violência com a realização de bailes funk.

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Protesto contra feira da morte reúne cem pessoas no Riocentro

16 04 2009

Por Renata Souza / Foto por Rafael Duarte (Agência Petroleira de Notícias)

feira_da_morte_8Cem pessoas, de diferentes organizações da sociedade civil, participaram, no Riocentro, na tarde desta terça-feira (14/4) de ato em repúdio à realização da Feira de Defesa e Segurança da América Latina(LAAD – que ocorre no Riocentro) e do Fórum Econômico Mundial (com atividades no Hotel Intercontinental). Ambos ocorrem, simultaneamente, de 14 a 17 de abril. Com o tema Contra os fóruns da morte e da miséria, a manifestação denunciou a coincidência dos interesses em jogo nos dois eventos e as suas conseqüências para a população: a criminalização da pobreza e a política de extermínio.

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Roda de Funk na Central do Brasil

7 04 2009

Dia 9/4, às17 horas (mas quem puder chegar às 16 pra fortalecer o clima, a gente agradece), pela primeira vez a APAFUNK irá pra rua fazer uma roda de Funk em um movimento político em defesa do Funk e será em frente ao prédio da Central (ato histórico), todos estão convidados: profissionais, artistas, amigos do Funk, imprensa, movimentos sociais e quem mais quiser.

O evento faz parte da campanha “Funk é cultura” (o panfleto abaixo explica melhor)  e busca protestar contra a lei de autoria do ex-deputado Álvaro Lins que impossibilita a realização de bailes funk no estado do Rio de Janeiro.

Não deixem de ir!

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Dia da Consciência Negra com música

11 11 2008

Já tem programa pra comemorar essa data? Dia 20 é feriado, então, que tal aproveitar a véspera pra curtir um funk na Escola de Música da UFRJ?

Segue o cartaz:

cartaz-consciencia-negra





Dica – Roda de Funk

23 08 2008

O Funk é cultura!

Já tem programa pra domingo, dia 24 de agosto, de tarde?

Chega lá no circo voador, a partir de 13horas. Vai rolar debate sobre o movimento funk e a criação da APAFunk(Associação dos Profissionais e Amigos do Funk) e depois roda de funk com vários MCs clássicos do funk carioca.

O cartaz explica o evento melhor.